top of page

:: multidões - multituds ::

Click nas imagens para acessar os links e abaixo leia mais sobre (Click in the images to access the links  and below you can read more about):

Basket das Excluídas (2014)

9-9 a (2013)

ler ver mexer (2012)

:: sobre ::

A prática de criar junto, abrir um processo em coletivo de criação em plena rua, também vem do desejo de estabelecer redes de relações complexas através da linguagem artística. A partir de ações específicas ampliar o fazer artístico por dentro das dinâmicas das ruas. Criar cartografias que ampliam a multiplicidade urbana, agregando numa mesma paisagem, numa mesma rede de relações o trânsito entre as mais diferentes realidades. Nestas outras formas de ver, pensar e participar nas movimentações da cidade, flexibilizam-se as fronteiras existentes no espaço de encontro entre as pessoas.

 

 

Por tanto, tem-se o intuito de integrar a criação artística no quotidiano da cidade sem que a experiência da arte interrompa a vida. O contexto que liga as várias linhas desta prática é a rua. Os fluxos de andamento da proposta co-existem com os fluxos da cidade, tal simultaneidade constrói o fazer artístico sem o esforço da inclusão social, pois desde o seu brotar não recorta os caminhos diários de cada ser que cruza, como também não inventa um cenário fora dos seus quotidianos. Cria antes em conjunto uma ambiência onde o gesto artístico é potenciado pelas movimentações ordinárias, densificando o fazer artístico que acolhe a movimentação das pessoas como sujeitos sociais, com poder de ação, a partir de si próprias.

 

As questões que permeiam a proposta emergem do cruzamento dos corpos na rua, alimentam visões da contemporaneidade vindas de diversas fontes, atualizam-se pelo próprio movimento da cidade, oferecendo diferentes entradas e diferentes pontos de vista.

 

As ações que acontecem nos recantos públicos da cidade geram uma rede de relações complexa, que se agrega e se expande de forma irregular e renovada a cada percorrer da própria rede, o que propicia uma afetação sempre a partir de diferentes acessos, não convencionando a construção da matéria de criação, que permanece aberta ao envolvimento de qualquer um. A participação de cada um nunca é indiferente, o que sustenta a construção de um ambiente de respeito mútuo, onde as concisões de vida não se separam da arte. Estas concisões podem ser co-criadas sem julgamento ou nivelamento das vontades e interesses que permeiam as subjetividades de uma multidão.

:: about ::

The practice of co-creation, of opening a collective process in the street, also comes from the wish to establish complex webs of relations through the artistic language, from specific actions, to expand the artistic making in the streets dynamic. Generate cartographies that amplify urban multiplicity, gathering the same landscape, in the same web of relations, a variety of transitional realities. In these other forms of thinking, seeing and taking part in the cities movement, the borders of the gathering space between people dissolve.

 

Therefore, this process aims to include the artistic creation in the cities quotidian avoiding the interference of art in life. The street is the binding context for the lines in this practice. The developing flows of this proposal co-exist with the cities flows, such simultaneity constructs the artistic making without the effort for social inclusion, as since its birth it doesn’t interrupt the daily paths of those crossing by, just as much as it doesn’t invent a setting foreign to their daily lives. Prior to that it creates an environment where the artistic gesture is strengthened by the ordinary motion, densening the artistic making that receive peoples motions as social subjects, with their own power of action.

 

The subjects that instigate this proposal come from the crossing bodies in the street, they instigate contemporary visions from different references, they update themselves through the cities motion, providing a variety of entrances and points of view.

 

The actions that take place in the public corners of the city create a complex web of relations, that assembles and expands itself in a irregular and renewed way at each wander through the same path, which offers an interference always suggested by different accesses, not conventionalizing the construction of the creating object, which remains open to everyone. Each persons part is never indifferent, which enhances  the construction of a space of mutual respect, where the regularities of life don’t deny art. These regularities can be co-created without judging or levelling the desires and interests that inhabit the subjectivity of a crowd.

bottom of page