Lyncoln Diniz
:: cinema transcendental ::
Sinópse:
Uma travessia por distintas paisagens dentro de uma viagem que se faz sem sair do lugar. Uma busca por um baile futurístico, um contato com o cinema mais primitivo. A escuridão e a escuta como aberturas para acender a magia da presença em cena. A sombra, o silêncio, a vibração da voz e da luz criam metamorfoses de linguagens em uma dramaturgia onde aparece-desaparece a dança, a música, o teatro, o cinema e outros mistérios.
*Cinema Transcendental propõe, como trabalho cênico, revelar uma corporalidade bruta e suas afetações como fenômeno da complexidade das possibilidades sensíveis e básicas do corpo. Uma proposta de deslocar e desestabilizar as percepções habituais relacionadas ao corpo presente em cena.
A estrutura dramatúrgica que se apresenta evidencia a transitoriedade da fisicalidade da presença, a efemeridade do gesto cênicoe o corpo como um território hibrido, curioso, com fronteiras instáveis e que por isto mescla e interage em si diferentes matérias e linguagens, criando uma cena múltipla, indefinida por ser habitada por vários universos de onde aparece/desaparece o cinema, o teatro, a dança, a música entre outras áreas/possibilidades artísticas. Há um convite para estar em um ambiente de escuta e abertura de percepção, entrar em uma paisagem sonora, uma poesia visual, num desvio da predominância da visão, das imagens claras, das codificações de signos estáveis e reconhecívies dentro da cena.
Performance solo criada entre 2014 e 2015, dentro do contexto do Master en Prácticas Escénicas y Cultura Visual - Madrid/ES (organizado por arte-a, Museo Nacional Centro de Artes Reina Sofia e Universidad de Castilla de la Mancha).
Intérprete criador: Lyncoln Diniz
Orientação: Idoia Zabeleta e Los Terreznos
Fotos: Ancor Luján
*Transcendental Cinema proposes, as scenic work, to reveal a corporeality and its affectations as a phenomenon of the complexity of sensitive and basic features of the human body.
A proposal to shift and destabilize the usual perceptions to the body at the scene. This dramaturgical structure highlights the transience of physicality of the presence, the ephemerality of the scenic gesture and the body as a curious and hybrid territory, with unstable borders mixing and interacting others differents languages, creating a multiple scene, indefinite because it is inhabited by various universes of which appears/disappears the cinema, the theater, the dance, the music and other artistic possibilities. There is an invitation to be in a listening environment and opening of perception, going into a soundscape, a visual poetry, in a shift from the predominance of vision, the clear images of encodings stable signs within the scene.
Solo performance created between 2014 and 2015, within the context of the Master called Scenics Practices and Visual Culture - Madrid/ES (organized by arte-a, Nacional Museum Reina Sofia Art Centre and the University of Castilla de la Mancha)
Performer: Lyncoln Diniz
Tutors: Idoia Zabaleta and Los Torreznos
Fotos Ancor Luján